[Valid RSS] Comunidade Blogueira Eva: abril 2014

abril 06, 2014

A vida facebookizada




O sol brilha, o céu está azul, e muita gente não se importa com isso. Toda a vida delas, com suas emoções e sentimentos estão de alguma forma envoltas pelo halo claro da tela do computador. Os jovens são maioria, porque os mais velhos custaram a se render a tecnologia.
Criou-se o mito de que os não jovens têm dificuldade para compreender as linguagens digitais, e penam para absorver as novidades
Não é bem assim. Para reforçar essa ideia, é lugar comum dizer que o jovem utiliza a tecnologia de forma natural por ter nascido num meio mais avançado.É preconceito. Os mais velhos sabem que a tecnologia da informação chegou para fazer o mundo funcionar melhor. Então buscam inteirar-se dos fatos. O que era engraçado, como por exemplo, “eu não sei nem ligar um computador”, passou a ser declaração de incapacidade. Da mesma forma que algumas pessoas evitam situações em que se mostrem analfabetas, os não iniciados no mundo digital procuram entender essa linguagem para não ficar no isolamento.
Do outro lado, há os excessos e as armadilhas da informática do bem. As comunidades do Orkut tinham toda a interação necessária aos incipientes internautas. A lápide negra com o nome do site, que corre a internet já diz o que se pensa agora dessa importante rede social, que naquele tempo era referida como site de relacionamento.
Os viciados em internet mudaram seus domínios para o Facebook. Acordam no site e dormem no site. Comem online, fazem negócios, amigos e namorados por lá. O domínio das redes sociais sobre as pessoas toma rumo ignorado, mas é grande o bastante para gerar, se não preocupação, boa ocupação. Que os pesquisadores se ocupem disso.
A rede social sabe a força que tem, abusa dos comerciais, ganha novos adeptos, e entende os humanos como presas influenciáveis e viciáveis. As possibilidades de interação são infinitas, surgindo novas formas de capturar, influenciar, viciar e por que não dizer, de escravizar.

LEIA MAIS. clicando na frase abaixo